quinta-feira, 22 de abril de 2010

TUDO SE DESMORONOU

Tudo se desmoronou
Como um iceberg em degelo.

Sem nexo um dia escrevi
Pulso firme, aí de mim.

O passado na porta bateu
Com o tempo tudo esqueceu.

Entre dramas minúsculos
Os poemas são meus trunfos.

São letras com sons
As palavras são bombons.

Tudo se desmoronou
Do amor, ódio ficou.

Nada mais restou
Para compartilhar.

Foi o amor, o ódio ficar…

Abril 2010
Melo

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