sexta-feira, 30 de abril de 2010

INCOMPREENSIVELMENTE…

Cresce uma planta árvore ser

Entre a floresta se ergue,

Dias, anos e séculos.


Nos esquecemos do seu bem

Perdemos em memória,

Como é depois seu sofrer.


Quando o bicho homem

Se lembra

Entre muitas as abater.


No seu decrescimento

Sendo este o maior perigo,

Deixem por favor…


(todas as árvores crescer!)


Com esta maneira de ser

A floresta está a morrer…


Seu espírito é um sacrifício

Incompreensivelmente

O bicho homem as decapita.


Florestas inteiras derrubar

As árvores matar,

Aquela bravia planta.


(que levara séculos a crescer…)


Em segundos morrer

Para o lucro

Ao homem dar.


Sem plantar

Só colher

Assim a floresta morrer…

Abril 2010

  Melo

quinta-feira, 29 de abril de 2010

RECORDO-ME…

Recordo-me…

Recordo-me do teu alegre sorriso

Suave, meigo, tranquilo.


Recordo-me…

Recordo-me das palavras

Que murmuravas-me ao ouvido.


Recordo-me…

Como era bonito e aconchegante

Sentir o teu conforto.


Recordo-me…

Recordo-me de ti meu pai

Do calor do teu corpo.


Recordo-me…

Quando a mim abraçavas

Como forte eram teus braços.


Recordo-me…

Se recordo-me...

Da alegria no final de cada dia.


Recordo-me…

Do dia de tua partida

Que entre meus braços

Deixaste a luz do dia.


Recordo-me…

Para sempre te recordo

Os maravilhosos momentos que contigo passei.


Recordo-me…

Das saudades que em todos deixas-te

Por isso compôs este poema.


Reduzindo meu sofrimento

Por tudo isto, hoje e sempre de ti…

Recordo-me…


Abril 2010

  Melo

segunda-feira, 26 de abril de 2010

RESTAURAÇÃO

15 foi o dia

Janeiro foi o mês,

1898 o ano,

Vida em oiro!


Alcochete nasceu

O povo agradeceu,

O passado não esqueceu,

Por aquilo que sofreu!


Alegria e festim

Nas ruas,

Muito frenesim.


Para sempre comemorar

Este grande dia,

Que Alcochete nasceu.


Janeiro 2010

 Melo

A LIOPOLDINA GUIA

Foste mulher a valer

Por Alcochete cantou,

Teus fados encantou,

Alguns dos quais gravou.


Cantas-te e encantas-te multidões

Para sempre recordados,

Muitos dos quais gravas-te,

Que Alcochete adoptou.


Passo dobles fenomenais

Como sempre acompanhados,

Homens de branco fardados,

Para sempre recordados.


A Alcochete brindou

Sempre por onde passou,

Um dia homenageou,

Para sempre teu nome recordar.


Foste esposa, mãe, mulher e fado

Foste encanto em todo o lado,

Um dia,

Alcochete por ti chorou.


Para sempre recordada

Mulher de pura valentia,

No dia da partida,

Alcochete te acompanhou.


Dos milhares que se despediram

Com tristeza no rosto,

Até à ultima morada,

Para sempre, o nosso muito obrigado!


Leopoldina da Guia

Para sempre ficarás,

Nos nossos corações,

Como Deus em nossa vida…


Abril 2006
  Melo

ANTÓNIO REI

Em Alcochete nasceu

Cedo o mundo percorreu,

Entre mares profundos navegou,

Marinheiro se tornou.


António Rei entre mares e poesia!

Sua terra, cantinho seu

Lugar que sempre chamou seu.


Homem marinheiro

Alcochetano e poeta,

Tudo sempre deu,

Na forma como escreveu


António Rei, entre mares e poesia!

Suas mágoas a cada dia,

Transbordavam no papel.


Oceanos, percorreu

Lágrimas em poemas deixou,

Das muitas que escrever,

Poeta, mais tarde a vida ditou…


António Rei, entre mares e poesia!

Nunca das viagens esquecia,

Sua terra amiga.


A Armada deixou

Versos inventou,

Fados que encantou,

Alguém um dia cantou.


António Rei, entre mares e poesia!

Poemas editou,

Sua terra o acarinhou…


Em humildade, homem ser

Seus poemas encantou,

Um dia todos deixou,

Sua poesia, para sempre ficou…


Janeiro 2010
 Melo

NASCI EM AVEIRO

A ALCOCHETE



Desde tenra idade parti,

Alcochete me acolher,

Grato mais tarde fiquei!


Alcochete me viu crescer

Homem também fazer,

Onde um dia cheguei,

Com meus pais, fiquei!


Alcochete meu amor

Terra de encantos e emoções,

Vivo feliz no presente,

Com aquilo que Deus me deu!


Em Alcochete aprendi

Tudo o que hoje sou,

A Alcochete devo,

O homem que sou!


Sempre por ela tenho lutado

Com grande devoção,

Alcochete minha razão,

Minha enorme paixão!


Por Alcochete tudo fiz

Por Alcochete estou aqui,

Alcochete meu amor,

Sou devoto de ti…


Junho 2006
  Melo

D.MANUEL I

Alcochete fez história

cheia de honra e glória,

seu filho viu nascer

na nobreza rei deu.


Alcochete ficou a ser

terra de honráveis passagens,

toda a fidalguia,

Alcochete acolhia.


Nosso rei nosso irmão

nasceu cá então,

não esqueceu porém,

que orgulhou a nação.


Das conquistas que fez

Alcochete as assinalou,

um pelourinho ergueu,

por tudo que aconteceu.


A história sempre lembrará

deste grande senhor,

que um dia porém,

em Alcochete nasceu.


Portugal reinou,

muito conquistou,

em Lisboa morreu,

o país, grato a ele ficou.


Novembro 2006
  Melo

ALCOCHETE

Ó Alcochete, Ó Alcochete

terra de velha tradição

onde se encontra o barrete,

e a sardinha no pão.


Sardinha assada no pão

que o tempo assim nos une,

lá reza a velha tradição,

da sardinha assada no pão.


Pelas ruas da minha terra

todas enfeitadas a rigor,

p`ra festa festejar,

com rigor, sem pudor.


Vem campinos p`la rua

em seus cavalos a galopar,

conduzindo toiros e cabrestos,

p`la rua, todos verem passar.


Como é lindo a entrada de toiros nas ruas

como muitos são os aficionados,

correndo de lado para lado, com prazer,

verem toiros e cabrestos, passarem a correr.


Assim decorre a festa brava

que em Agosto, todos os Anos,

Alcochete pára p`ras festas aplaudir,

sem ninguém conseguir dormir.


Em noites de grande farra

Forasteiros e companhia,

vindos de noite e de dia,

em busca de muita alegria.


Alegria e fantasia

em noites de Verão,

vem gente de muitos lados,

procurando diversão.


P`ra ver e assistir

tudo de bom que a terra tem

as festas aplaudir,

p`ro ano tornarem a vir.


  Agosto 2006
  Melo

À BANDA DE ALCOCHETE


Sociedade de todos nós

És orgulho de Alcochete,

Passando gerações,

Encantando milhões.


Desde o teu nascimento

Pela musica tens primado,

Ao mundo, encantado,

Pelos êxitos alcançados.


Ao som de nossa banda

Naquele dia de festa,

Viste nascer o concelho,

Com amor e alegria.


Da farda branca vestir

Com vaidade, rigor e suor,

Pelo mundo tens deixado,

Saudades e encantos mil.


Como é lindo em os ver

Todos juntos a tocar,

Passe dobles de encantar,

Com o fado Alcochete chorar.


Que a todos faz recordar

Todos os anos nas festas,

Seu nome recordado,

Com saudade Leopoldina.


Viva a Banda da Sociedade

Seus músicos e directores,

Sócios e admiradores,

Meu orgulho em vós senhores

  Dezembro 2008
     Melo

PÔR-DO-SOL

De tardinha

Ao pôr-do-sol.

As ondas do Tejo

Ficam com tanta cor.

Brilho intenso,

Do Sol a pôr.


Quem nunca viu

O pôr-do-sol

Em Alcochete.

Por certo não viveu

Alma pura da paixão!


São casais de namorados

Felizes e apaixonados.

Que bom em ver

Todo o encanto e magia

Sem indiferença passar…


Agosto 2006

 Melo

MARCHA DE ALCOCHETE

Ó Alcochete


terra de grande alegria,

tens mais encantos,

na hora da romaria.


Ó Alcochete

terra de boa harmonia,

aqui nasceu.

O amor e a alegria.


Alcochete terra mãe

terra de todos vós também,

são a delírio do povo,

gritando por quem lá vem.


Vem a procissão chegar

por terra ou por mar,

com os santos a voltar,

nesta festa popular.


Ó Alcochete

terra de grande alegria,

tens mais encanto,

na hora da romaria.


Ó Alcochete

terra de boa harmonia,

aqui nasceu,

o amor e a alegria.


Setembro 2006

  Melo

BARRETE VERDE ALCOCHETE

Como linda que é

Toda aquela empolgação,

Ver as festas do barrete,

E a sardinha no pão.


Não há festa como esta

Nesta vila ribeirinha,

Forcado, Campino e Salineiro,

Fazem da festa maior ainda.


Temos toiros nas ruas

Muitos são os aficionados,

A querer brincar,

Sem se deixarem agarrar.


Temos corridas a rigor

Picarias à vara larga,

Vêm ranchos musica tocar,

Para todos admirar.


Logo vem a procissão

Santos nos andores,

Repletos de flores,

Aos ombros de senhores.


Esta é a festa do Barrete Verde

Cheia de história e tradição,

Desde do Sal ao Carvão,

E das secas do Bacalhau.


Na memoria deste povo

Perpétua a tradição,

Desta festa do barrete,

E da sardinha no pão.


Agosto 2006

  Melo

ALCOCHETE MINHA TERRA

Ò Alcochete, ó Alcochete

Ò Alcochete afinal,

Para mim és sem dúvida,

Das mais bela de Portugal.


Ò Alcochete, ó Alcochete

Vila branca ribeirinha,

Tens sol ainda,

A esconder-se á tardinha.


Tens fado, tens canção

Musica no coreto a tocar,

Tens forcados e salineiros,

Campinos e sua tradição.


Como é bom ver

Minha terra a crescer,

Parece uma criança,

Acabadinha de nascer.


Alcochete é nossa terra

Que anda nas bocas do mundo,

Mas ninguém parou para ver,

Criança linda a crescer.


Ò Alcochete ó Alcochete

Ò Alcochete afinal,

Para mim és sem dúvida,

Das mais belas de Portugal…


Agosto 2007

 Melo

ALCOCHETE MEU ENCANTO

Minha terra meu encanto

Amor meu perfeito.

Tenho guardado no peito

Por ti um grande amor.


Por este tempo que passei

A ver-te a crescer!


Tens mais encanto

Ò minha terra.

Terra de grande esplendor

Alcochete meu amor.


Passa o tempo de mansinho

Tua beleza não tem fim!

.
Teus museus diversos

Arte Sacra, Sal e Municipal.

Biblioteca, Fórum Cultural

Vem a engrandecer.


Vem povo de todo o lado

Alcochete colher com fraternidade!


Nossa Igreja Matriz, Senhora da vida

Fazem as cortesias a quem vem visitar.

Monumentos espalhados,

E solares reais.


Pelo concelho se vislumbra

Estátuas de grande valor!


Das festa que se realizam

O Círio dos Marítimos.

São João Batista padroeiro

Em Janeiro a Restauração.


O mundo inteiro ver

Alcochete crescer!


Barrete Verde no Verão

Campino, forcado e salineiro.

Dão calor ao Verão,

Por esta ocasião.


Minha terra meu encanto

Alcochete meu manto…


Janeiro 2010

Melo

AMOR VERDADEIRO

Gostei de encontrar nesse lugar sem fim


Fujo da multidão, teus braços são meu refúgio.


(ensino-te a cantar um velhinho refrão)


Amor verdadeiro pequeno sem fim


Este é o nosso amor, tu e eu aqui…


Este nosso refrão simples e verdadeiro

O amor em nós voltou para sempre ficou.


(ensino-te a cantar um velhinho refrão)


Amor verdadeiro pequeno sem fim

Este é o nosso amor, por ele ficámos aqui…


           Julho 2006
            Melo

SOLIDÃO AUSENTE

Ausente desse lugar

Sem pessoas p´ra conviver,

Sua ausência interrompida,

Partindo em sua conquista.


Chegara a hora da partida

Entre marés de caminhos,

As estrelas suas guias,

Entre magoas de vida.


Seus olhos escondem

Suspiros contidos em vão,

Na ânsia desse lugar,

Mais depressa lá chegar.


Solidão ausente

Novo dia se avizinha,

O desejo pela vida,

Entre elas caminha.


Sem pessoas p´ra conviver

Sua vida triste ser,

Mas antes de morrer,

Sempre é tempo p´ra amar…


      Abril 2010

        Melo

domingo, 25 de abril de 2010

ENTRE SONHOS…



Quantas vezes invocamos mil pensamentos que nossa alma aclama?
Da verdadeira felicidade vive o homem…
É claro que entre a chama da paixão, carinho e amor, a mulher este designa.
Ser íntegro e fiel a princípios, pelos quais juram honrar os seus compromissos que defronte de algumas testemunhas celebram um contrato entre homem e mulher.
Viver em união, com paz e espírito aberto para as palavras dizer, tudo o que deixa antever pensamentos que se confundem entre mil sentimentos…
Nome, pratos predilectos, perfumes usuais, cores de batom, entre outras coisas desejadas que por uma ou outra razão são impossíveis de adquirir ou possuir.
Esses desejos movidos por sentimentos, saltam á vista dentro da envolvência magistral, nos pensamentos só ter, carinho e muito amor…
Vêem anjos ao nossos sonhos entrar, para que a nós traga, paz e bem-estar!
Tranquilo fico, pela noite que passei, onde durmo ao sabor das horas, como ondas levam o tempo que passa a correr.
Já é hora de acordar, toca o despertador, esfrego os olhos, com muito custe, esboço um bocejo para o bicho maléfico que fez deixar de sonhar…
Olhos abertos, olho em meu redor, nada vejo, nada sinto, só um cheiro pressente, um odor, também um agradável sabor. A tua presença é real, nos meus lábios ainda sinto o sabor dos teus beijos que deixaram marcas de batom.
Tenho teu rosto gravado no meu pensamento.
-Aí que bom!
Sinto meu corpo adormecido e tranquilo, meu coração bata cada vez com mais força, sem dó nem piedade.
Sem compaixão, entre a dor do meu sofrimento sinto sensações estranhas, talvez este fora o meu sonho merecido…
Nele, só entrou muito amor e carinho, mas, entre sonhos, uma realidade diferente!
Não foi sonho nem sentimentos perdidos no meu pensamento.
Foi o meu grande amor, que dorme todos os dias a meu lado…
Antes de sair para o emprego, deu-me beijos húmidos manchando-me com seu batom…


Abril 2010

sexta-feira, 23 de abril de 2010

NUMA MADRUGADA

Foi numa madrugada que tudo aconteceu

Um grito vindo do nada teu corpo estremeceu!


Esquecendo outras saudades

Nesta, matando,

Nossas vontades,

Entre amor e prazer.


Soam gritos de felicidade…

Nessa madrugada aconteceu!


(O amor não é pecado amar sempre assim).


Porque naquela madrugada

Eu e tu nos amamos ali!


Os gritos que se ouviam

Por aquela estrada fora,

Eram gritos de alegria,

No sonho de minha fantasia…


(A vida sem amor não é nada, ou simples vazio de madrugada).


Nos sonhos de minha fantasia

De amor e alegria.

Entre gritos de prazer,

Vindo pela madrugada.


(Na vontade muitos ter do que estava a acontecer).


Com saudade acordar

Para de nova a noite voltar…


Para o sonho e fantasia nele voltar a navegar…



   Fevereiro 2010

     Melo

ESCRAVO DE AMOR


Nestas palavras digo
Que bom estar contigo,
Neste sonho, meu grito,
Neste amor fico.

Entre versos rimados
Somos enamorados
Desta vida flor,
Como a pureza de meu amor.

Se meu sonho é contigo,
Serei eu teu amigo?
Ou quem serei eu afinal?

Talvez a dor do teu mal!
Nesta doença terminal.
Escravo de teu amor fico…

Fevereiro 2010
Melo

quinta-feira, 22 de abril de 2010

POEMAS QUE ESCREVO

Os poemas que escrevo
Simples versos com alegria,
São palavras de amor,
Na ternura deste dia!


Pela mão esbanjo palavras
Esfrego tinta colorida,
Na mais bonita palavra,
Escrevo poesia com alegria!


São palavras entristecidas
Versos, rimas a condizer,
Entre prosas poemas fazer,
Até ao dia que morrer!


Choro então impaciente
Entre palavras corre perigo,
Mais um poema concluir,
Não por estar a sorrir!


Porque os poemas que escrevo
Faço-os com muita alegria,
Coloco todo o meu amor,
Até final da minha vida…

Abril 2010
Melo

ESCREVO AO ACASO


Escrevo ao acaso
Minha alma se invade,
Entre versos arde,
Poemas que aclama!


Escrevo ao acaso
Imagino meu grito,
Inflamado e aflito,
Pela garganta o sinto!


Escrevo ao acaso
Um poema descabido,
Minha alma arde,
Do amor não correspondido!


Escrevo ao acaso
Minha mente subjugada,
Hoje fico aflito,
Entre linhas meu amor fico…

Abril 2010
Melo

SINTO FALTA


Hoje sinto falta do teu carinho
Para não ficar sozinho, ter o teu amor.


Quando não estás, fico triste sem amor
És a minha perfeição, anjo do meu coração.


O tempo passa sem que, possamos dar por ele…


Olho em meu redor, só vejo amor e carinho
Onde não poderei encontrar em mais lado algum.


Hoje sinto falta, dessas velhas recordações
De todas aquelas emoções que o passado levou.


Já é tarde, o tempo para nós findou…


Hoje, e porque hoje sinto falta
De todo esse anterior amor.


O tempo é passado
Nada mais em nós ficou.


Apenas a recordação desse nosso amor…


Abril 2010
Melo

SOU SONHADOR


Sou sonhador!
Vivo em sofrimento e dor…

 Nas minhas caminhadas pela vida
Hoje não sou nada.

Viajo em sonho!
Sou sonhador…

No perfume das palavras
Viajo com a brisa,
Fresca que vem do mar.

Sou sonhador!
Vivo em sobressalto…

Chegara o momento
Pelo qual já passou,
Embalo-me no teu encanto.

Esse que tanto me enfeitiçou
Que quase me matou.

Sou sonhador!
Vivo neste sonho…

Não importa a razão
Este é o meu sonho,
A ele quero voltar.

Não sei se devo
Voltar com ele a sonhar…

Abril 2010
Melo

SOLIDÁRIO QUANDO ESCREVO

Solidário quando escrevo
Estas palavras ao acaso,
Desabafo um grito,
Que me inflama as entranhas.


Escrevo em desespero
Um poema, um dilema sem fim…


Da garganta inflamada
Do meu corpo adormecido,
Solto de novo um grito,
Em gemido abafado.


O fim está achegar
Ardem pensamentos atrozes…


Solidário quando escrevo
Estas palavras ao acaso,
Entre sílabas um ponto,
Mesmo na partida.

Abril 2010
Melo

TUDO SE DESMORONOU

Tudo se desmoronou
Como um iceberg em degelo.

Sem nexo um dia escrevi
Pulso firme, aí de mim.

O passado na porta bateu
Com o tempo tudo esqueceu.

Entre dramas minúsculos
Os poemas são meus trunfos.

São letras com sons
As palavras são bombons.

Tudo se desmoronou
Do amor, ódio ficou.

Nada mais restou
Para compartilhar.

Foi o amor, o ódio ficar…

Abril 2010
Melo

PORQUE FINJO?


Finjo que te amo
Mas, simplesmente minto.

Finjo nada saber
Para a verdade não dizer.

Finjo nada ter
Mesmo no amor, finjo.

Finjo ser o teu sonho
Teu príncipe encantado.

Finjo ser o homem da tua vida
Mas na verdade minto.

Finjo ser teu, toda a vida
Apenas quero um momento.

Porque finjo?
Porque minto?
Se nada sinto!

Finjo que gosto de álcool
Este faz mal e deixa sabor.

Finjo ser fumador
Deita cheiro e deixa odor.

Por isso finjo!
Também minto!
Ou tudo isto é amor…

Abril 2010
Melo

CHEGA O CIRCO

Chega o circo mesmo á beira
Da nossa própria soleira.

Chega alegre e bem disposto
A todos satisfaz com gosto.

Vem animais amestrados
Uns ferozes, outros domesticados.

Vem palhaços e trapezistas
Ao povo encantar.

Chega o circo á nossa terra
As crianças vão adorar.

Os palhaços fazem rir
Com vontade de chorar.

Gostam de pregar partidas
Palhaço rico, homem pobre.

São o encanto da pequenada
Seus aplausos o pagamento.

Chega o circo á nossa terra
Hoje é dia de felicidade!

Abril 2010

Melo

ENTRE PEDRAS

Pedra entre pedra
Rumo na incerteza,
Do meu lugar,
Poder encontrar.

Entre elas abro feridas
Feridas sem perfeição…

Sou impossível
Sou imperfeito,
Sou incrível,
Também sou sensível!

Por entre caminhos sigo
Deles faço meu esconderijo,
Sou um simples viajante,
Busco amor e carinho.

Nas formas simples de amor
Poder um dia encontrar…

Sou impossível
Sou imperfeito,
Sou incrível,
Também sou sensível!

Na dor de um grito
Chega ao fim a viagem,
Neste jardim do universo,
Das mil pedras que piso.

Chega ao fim a procura
Este caminho que percorri…

Sou impossível
Sou imperfeito,
Sou incrível,
Também sou sensível!

ABRIL 2010

Melo

quarta-feira, 21 de abril de 2010

QUANDA FALAS ESCUTO

Quando falo de ti
bate forte o meu coração.
olho para ti, nada sai,
nada consigo dizer!

Quando falas eu escuto
nada digo sem pensar,
as palavras me embarga a voz,
só pela tua presença!

Nada faço, mas imagino
como bom é este sonho,
quando nele entras,
minha mente apenas viaja!

Nesta encruzilhada de emoções
onde fica a vida e o amor?
Da realidade á fantasia,
São sonhos de alegria!

Abril 2010
Melo

ECOS DE TRISTEZA

Quando o ponteiro do relógio
Vai marcando as horas do dia.

Lá no alto, as badaladas do sino
Ecoam por toda a cidade.

São horas, são ecos de tristeza
Que marca a má notícia.

Pelos ventos que leva
como um simples pensamento.

Alguém partiu, da vida fugiu
Tristes são os sons que ecoam p´la cidade.

Até ao fim, esse som durar
Mais uma vida terminar.

Depois são gritos, lágrimas
De quem vê seu entre querido partir.

Sua angustia chega ao fim
Toca o sino, os ecos de tristeza...

Terminaram para sempre ali...


Abril 2010
Melo


HOJE TENHO FÉ

Ergo as mãos unidas para o céu
peço a Deus perdão.
Por vezes rezo, tenho fé,
mas tenho pena
das vezes que não rezei.
São poucas as vezes que rezo!
Talvez por não saber já rezar.
mas das vezes que rezo,
peço a Deus perdão,
sou um pecador.
Hoje, cheio de fé, aqui rezo,
ajoelhado perante o senhor.
Pedindo a Deus nosso salvador
sua misericórdia e salvação.
Fui errante, fui inconstante!
Hoje procuro um pouco de fé
de paz e tranquilidade.
A Deus nosso senhor
hoje rezo, cheio de fé.
Peço a Jesus que ilumine
a minha vida.
Porque sem fé e amor
hoje e sempre,
a vida não tem valor...

Abril 2010
Melo

UNIVERSO DO AMOR

A noite é perfeita
P´rás estrelas admirar,
São momentos de carinho,
E de grande amizade!

Busco em silêncio
Um raio de luz,
Entre as estrelas confesso,
Meu amor por ti!

Com saudade do verão
Férias e paixão,
Calor e diversão,
Nesta minha paixão!

Porque as noites são quentes
Os dias escaldantes,
Todos os caminhos,
Vão dar ao universo do amor…

Abril 2010

Melo