segunda-feira, 31 de outubro de 2011

DESABAFO DO POVO

Ninguém diz o que sabe


Porque, dizer é proibido,


Se dissessem aquilo que pensam.


Estava tudo fundido…


Ninguém diz o que pensa


Porque, pensar é proibido,


Dizem os bens intencionados.


Com mentiras sorrindo!


No poleiro, bem emproados


Ó que tantos bem intencionados,


Apelam ao povo com convicção.


Disto já não passamos não!


Basta ver a desgraça


Que este país passa,


Já não basta, já não basta.


Porque a troika acumula mais desgraça!


Ó país maravilhoso


Quem foi que te vendeu,


Deixou todos na penúria.


Nunca ao povo se ouviu!


Mergulhado em sofrimento


P´los homem do capital,


Tudo pagamos sem culpa.


Ó seus filhos de Camões…




São tantos os filhos


Que a pele nos tiram,


Como outrora fora tirada.


Mas que gente bem treinada…




Julho 2011

ALCOCHETE MINHA TERRA

Ò Alcochete, ó Alcochete


Ò Alcochete afinal,


Para mim és sem dúvida,


Das mais bela de Portugal.


Ò Alcochete, ó Alcochete


Vila branca ribeirinha,


Tens sol ainda,


A esconder-se á tardinha.


Tens fado, tens canção


Musica no coreto a tocar,


Tens forcados e salineiros,


Campinos e sua tradição.


Como é bom ver


Minha terra a crescer,


Parece uma criança,


Acabadinha de nascer.


Alcochete é nossa terra


Que anda nas bocas do mundo,


Mas ninguém parou para ver,


Criança linda a crescer.


Ò Alcochete ó Alcochete


Ò Alcochete afinal,


Para mim és sem dúvida,


Das mais belas de Portugal…
Agosto 2007


sábado, 18 de dezembro de 2010

O TEMPO É VIDA…

Nas amarras do tempo
Contemplo minha paixão.
Uno todo o meu amor
Em torno de um só ser.
Sem contemplações
Afirmo meu desejo!
Mas que saudades prevejo
No limiar da existência…


Os anseios e preocupações
Fazem de todos nós mortais.
Pequenos insectos!
Parasitas de uma vida…
Que chamamos!
Vida…


Na mais fugaz doutrina
Tendo como sua companhia
A tristeza… a tristeza da agonia.
Que um dia!
Por irónico que fosse.
Esquecendo o tempo
Do mês de Agosto.

Morria…


Morria o tempo de espera
Nem uma pequena esfera
Partícula que sem tamanho.
Perde o bem mais importante!

A vida…
Que perdia...




Dezembro 2010

Lançamento do Livro de Poesia

Informo todos os visitantes que, no dia 21 de Janeiro de 2011 pelas 18h, decorrerá na Biblioteca Municipal de Alcochete 1º lançamento do livro de Ângelo Melo " VENTOS DE POESIA", da Corpos Editora, o Evento será aberto a todos que queiram participar na secção de lançamento e autógrafos.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

CHORAR SEM RAZÃO

Não chores sem saber
Qual será a razão!
Se chorares, faça-o
De alegria e felicidade.


Por este dia…


Não chores sem razão
Nem mesmo por desamores.
Nem na hora
De pedir favores!


Não chores pedindo perdão
Não chores sem razão.
Se chorares faz!
Com convicção…


O choro não leva a nada
Derramar lágrimas proibidas.
Entre frases caídas
Duma vida… sua vida…


Chora de tristeza, na hora da partida.
Chorar de amor…
Enfim… toda a vida…


Outubro 2010





quarta-feira, 20 de outubro de 2010

GOSTO DE TI AMOR!

O amor é como um sorriso envergonhado
Um suspiro encravado.
Alegria e felicidade corada
Como a erupção dum vulcão.


Que vai subindo pelas entranhas até ao coração…


Sei que ficas sorrindo
Que digo e afirmo!
Porque gosto de ti
Esta é a minha forma de amar.


Porque amar é a melhor forma de demonstrar…


Gosto do teu jeito de falar
Gosto da tua forma de escrever!
Gosto do teu carinho e amor
Gosto da tua forma de me amar!



Quando um poema estiveres a aclamar…


Gosto de ti amor
Dos teu lábios nos meus cruzar!
Gosto do teu jeito de andar
O teu amor é meu vício.

Só tu serás o meu antídoto…




Outubro 2010











ESPERO POR TI AMOR!

Espero por ti amor…

Só entre o silêncio devoluto da noite.
Espero por ti!

Sinto a solidão em meu redor!
Aguardo a tua volta.

Espero por ti amor…

O tempo não para de correr!
Olho continuamente
Para o lugar que supostamente voltas!

Espero por ti amor…

Nesta espera sem fim.
Que possas finalmente aparecer!
Junto do banco do miradouro.

Espero por ti amor…

Ao longe avisto as marcas luminosas
Que servem de guia aos pescadores,
Aquando os seus regressos.

Espero por ti amor…

Neste silêncio apenas vejo meu vulto.
Enquanto espero por ti!
Aguardo a tua volta.

Espero por ti amor...
 
Contemplo meu desejo
Rodear-te com meus braços.
Ter-te para sempre meu amor!

Espero por ti amor…

Minha angústia terminou
Minha espera chegara ao fim!
Ter-te para sempre junto a mim…


Outubro 2010