sábado, 18 de dezembro de 2010

O TEMPO É VIDA…

Nas amarras do tempo
Contemplo minha paixão.
Uno todo o meu amor
Em torno de um só ser.
Sem contemplações
Afirmo meu desejo!
Mas que saudades prevejo
No limiar da existência…


Os anseios e preocupações
Fazem de todos nós mortais.
Pequenos insectos!
Parasitas de uma vida…
Que chamamos!
Vida…


Na mais fugaz doutrina
Tendo como sua companhia
A tristeza… a tristeza da agonia.
Que um dia!
Por irónico que fosse.
Esquecendo o tempo
Do mês de Agosto.

Morria…


Morria o tempo de espera
Nem uma pequena esfera
Partícula que sem tamanho.
Perde o bem mais importante!

A vida…
Que perdia...




Dezembro 2010

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