Nas amarras do tempo
Contemplo minha paixão.
Uno todo o meu amor
Em torno de um só ser.
Sem contemplações
Afirmo meu desejo!
Mas que saudades prevejo
No limiar da existência…
Os anseios e preocupações
Fazem de todos nós mortais.
Pequenos insectos!
Parasitas de uma vida…
Que chamamos!
Vida…
Na mais fugaz doutrina
Tendo como sua companhia
A tristeza… a tristeza da agonia.
Que um dia!
Por irónico que fosse.
Esquecendo o tempo
Do mês de Agosto.
Morria…
Morria o tempo de espera
Nem uma pequena esfera
Partícula que sem tamanho.
Perde o bem mais importante!
A vida…
Que perdia...
Dezembro 2010
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