Procuro á sorte
Como vento vindo do Norte.
Sem medida, sem guarida
Cântaros espremidos
Das águas caídas.
Procuro em vão
O acaso não resulta.
Sou bicho, peixe ou fruta.
Mas caminho sobre a terra
Como uma quimera.
Vivo de lixo
Perante ousadias.
Chamam eles Elias.
Entre muitas arrelias
Três nomes, Marias…
Por entre o asfalto
Penetro de manso.
Arre que é ganso.
Sobre o comprido
Pró mundo um descanso.
Bicho medonho
Muito fedorento.
Nunca fica só dentro.
Paga em pensamento
Sem alma, esguicho.
Pobre coitado
Foi despejado.
Amaldiçoado.
Para sempre condenado
E muito maltratado.
Procuro a sorte
Desses ventos vindo do Norte.
Procuro em vão.
Não tenho perdão
Sou animal sem razão…
Vivo de lixo…
Porque sou lixo…
Julho 2010
O amor é um dos sentimentos mais lindos que o mundo tem... SEM AMOR NÃO EXISTE FELICIDADE...
quarta-feira, 28 de julho de 2010
SERVOS DO MAL...
Somos servos do mal
Onde se escondem sentimentos.
No sentimento da ilusão onde transbordam ventos infernais
Medonhos como os demais, sopram ventos e temporais.
Choram corações vazios sem alma
Onde vagueiam defeitos.
Defeitos repletos e intensos que demarcam
O subconsciente de algumas mentes…
Quantos sentimentos são ilusão
Onde a esperança se restringe á solidão.
Corpos despidos de preconceitos
Sem tabus, homens nus.
Alguns levam jeito
Olhares a direito!
Quem neste caso pode um dia ser normal
Se o passado está esgotado!
Somos normais, como tantos tais…
Em sofrimento, procuro em vão.
Na esperança desses ventos e vendavais
Medonhos e infernais se demarquem das gentes.
De alguns indigentes
Servos do mal.
Fazem de cacos o pessoal.
No inferno, reside o mal…
Julho 2010
Onde se escondem sentimentos.
No sentimento da ilusão onde transbordam ventos infernais
Medonhos como os demais, sopram ventos e temporais.
Choram corações vazios sem alma
Onde vagueiam defeitos.
Defeitos repletos e intensos que demarcam
O subconsciente de algumas mentes…
Quantos sentimentos são ilusão
Onde a esperança se restringe á solidão.
Corpos despidos de preconceitos
Sem tabus, homens nus.
Alguns levam jeito
Olhares a direito!
Quem neste caso pode um dia ser normal
Se o passado está esgotado!
Somos normais, como tantos tais…
Em sofrimento, procuro em vão.
Na esperança desses ventos e vendavais
Medonhos e infernais se demarquem das gentes.
De alguns indigentes
Servos do mal.
Fazem de cacos o pessoal.
No inferno, reside o mal…
Julho 2010
DESESPERO E IRONIA…
De peito aberto em desespero
Pelas vozes do além.
Um grito aquém
Quem lá vem!
Será que tem nome?
A coisa, não responde!
O tremelicar da minha carcaça
Ouve-se bem ao longe.
Onde a profunda escuridão
Sente um enorme vazio.
O silencio interrompido pelo tremer dos dentes
Como se tratasse uma guitarra a trinar…
Amedrontado pela chegada
Ou será pela partida?
Peito aberto em desespero
Meu medo, aflito.
Solto então um grito...
Meus olhos contidos, emotivos.
Deixam antever gotas de sabor a Sal.
Talvez pelo momento esteja presente
Entro noite dentro.
Sem respeito não tenho medo.
Sei porque faço
Dispo o preconceito
Mas o que faço.
Faço-o com ironia…
Julho 2010
Pelas vozes do além.
Um grito aquém
Quem lá vem!
Será que tem nome?
A coisa, não responde!
O tremelicar da minha carcaça
Ouve-se bem ao longe.
Onde a profunda escuridão
Sente um enorme vazio.
O silencio interrompido pelo tremer dos dentes
Como se tratasse uma guitarra a trinar…
Amedrontado pela chegada
Ou será pela partida?
Peito aberto em desespero
Meu medo, aflito.
Solto então um grito...
Meus olhos contidos, emotivos.
Deixam antever gotas de sabor a Sal.
Talvez pelo momento esteja presente
Entro noite dentro.
Sem respeito não tenho medo.
Sei porque faço
Dispo o preconceito
Mas o que faço.
Faço-o com ironia…
Julho 2010
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