quarta-feira, 28 de julho de 2010

DESESPERO E IRONIA…

De peito aberto em desespero

Pelas vozes do além.

Um grito aquém

Quem lá vem!

Será que tem nome?

A coisa, não responde!

O tremelicar da minha carcaça

Ouve-se bem ao longe.

Onde a profunda escuridão

Sente um enorme vazio.

O silencio interrompido pelo tremer dos dentes

Como se tratasse uma guitarra a trinar…

Amedrontado pela chegada

Ou será pela partida?

Peito aberto em desespero

Meu medo, aflito.

Solto então um grito...

Meus olhos contidos, emotivos.

Deixam antever gotas de sabor a Sal.

Talvez pelo momento esteja presente

Entro noite dentro.

Sem respeito não tenho medo.

Sei porque faço

Dispo o preconceito

Mas o que faço.

Faço-o com ironia…



Julho 2010

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