De peito aberto em desespero
Pelas vozes do além.
Um grito aquém
Quem lá vem!
Será que tem nome?
A coisa, não responde!
O tremelicar da minha carcaça
Ouve-se bem ao longe.
Onde a profunda escuridão
Sente um enorme vazio.
O silencio interrompido pelo tremer dos dentes
Como se tratasse uma guitarra a trinar…
Amedrontado pela chegada
Ou será pela partida?
Peito aberto em desespero
Meu medo, aflito.
Solto então um grito...
Meus olhos contidos, emotivos.
Deixam antever gotas de sabor a Sal.
Talvez pelo momento esteja presente
Entro noite dentro.
Sem respeito não tenho medo.
Sei porque faço
Dispo o preconceito
Mas o que faço.
Faço-o com ironia…
Julho 2010
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