domingo, 22 de agosto de 2010

CONTRA OS FOGOS

Meu coração serpenteia paixão.
Entre terras aradas, brandas de almas.

Arrojo um piropo, sinto o sopro.
Brisa de agonia, fim de mais um dia.

Com razão, tenho educação.
Metáfora presente.

Fui iluminado, bem ajustado.
Mas suspiro por ti…

Procuro no vento teu nome ali.
Chega a todo o lado, luta sem fim.

Serpente presente, nesta noite quente.
Oiço um grito, vindo de daí…

Entre lágrimas suspirando, pedaços de ti.
Teu campo lavrado por cinza semeado.

Meu coração fica triste, rogo a Jesus.
Perdem-se os encantos, verdes mantos sem fim.

O que ontem era verdejante.
Hoje, apenas…esqueci…


Agosto 2010

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