Quando a morte um dia bater á porta
E diga, que a mim vai levar.
Espero ser velhinho
Nada mais ter para contar.
Deixo minha alma partir
Meu corpo, entre terra descansar.
Como quem de uma longa jornada
Á sua morada, acabe de chegar…
Que nem uma lágrima por mim
Ouse a família derramar.
Espero sim, ser recordado
Por aquilo que sempre fui.
O homem, o pai
O amigo e esposo também.
Quando a morte meu corpo levar
Para sempre em mil papéis, meu nome permanecerá!
Uma fria lápide como mortalha
Meu nome gravará.
Entre passado e saudade
Até á eternidade ficará!
Se a morte bater á porta
Meu velho corpo levar…
Julho 2010
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