domingo, 1 de agosto de 2010

A MORTE LEVAR

Quando a morte um dia bater á porta
E diga, que a mim vai levar.


Espero ser velhinho

Nada mais ter para contar.


Deixo minha alma partir

Meu corpo, entre terra descansar.


Como quem de uma longa jornada

Á sua morada, acabe de chegar…


Que nem uma lágrima por mim

Ouse a família derramar.


Espero sim, ser recordado

Por aquilo que sempre fui.


O homem, o pai

O amigo e esposo também.


Quando a morte meu corpo levar

Para sempre em mil papéis, meu nome permanecerá!


Uma fria lápide como mortalha

Meu nome gravará.


Entre passado e saudade

Até á eternidade ficará!


Se a morte bater á porta

Meu velho corpo levar…


Julho 2010

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